Organização Curricular

Disciplinas

As áreas de conhecimento que formam o Curso de Cinema e Audiovisual organizam-se em três unidades curriculares:

• Unidade Curricular – Teorias e estéticas do cinema e audiovisual
• Unidade Curricular – Criação e realização
• Unidade Curricular – Orientação

 

 

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• Unidade Curricular – Teorias e estéticas do cinema e audiovisual

Compreende as diferentes disciplinas cujo enfoque dá-se nos estudos de teorias, estéticas, metodologias e histórias.
É formada pelos diferentes seminários obrigatórios e optativos.

 

- Disciplinas obrigatórias em ordem alfabética -

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Economia e política do cinema e audiovisual

Economia do audiovisual. A cadeia produtiva do audiovisual. O produto audiovisual em seus diferentes segmentos de mercado. O papel do Estado no fomento, regulação e fiscalização do mercado audiovisual.

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Metodologia de pesquisa em arte, filosofia e ciências

Arte, Filosofia, Ciências, produção e comunicação do conhecimento. Ética e estética na pesquisa científica e social. Pesquisa acadêmica em Artes, Filosofia e Ciências (investigações históricas, problematizações teórico- metodológicas e experimentações estéticas). Modalidades de pesquisa, métodos e procedimentos de estudo, aprendizagem e difusão do conhecimento. Projeto de Pesquisa-Estudo: objeto de estudo, problema pergunta, “estado da arte” – revisão bibliográfica. Elaboração e apresentação de Projeto de Pesquisa-Estudo em Arte, Filosofia e Ciências.

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Teorias e estéticas clássicas do cinema e do audiovisual

A constituição do cinema narrativo clássico. Linguagem audiovisual. Gênero e indústria. O realismo cinematográfico. O cinema clássico revisitado. Os regimes estéticos instituídos pelo cinema moderno. O lugar da produção nacional no contexto do cinema clássico.

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Teorias e estéticas contemporâneas do cinema e audiovisual I

O contemporâneo e o cinema. A política das imagens. Novos regimes de percepção do espaço-tempo. As paisagens sonoras. A reflexividade e a metalinguagem. Poéticas da subjetividade. O filme ensaio. O filme de arquivo. O impacto do digital. As redes e os processos colaborativos de realização.

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Teorias e estéticas contemporâneas do cinema e audiovisual II

A experimentação estética do vídeo, a materialidade das imagens videográficas e a busca de suas especificidades. A imbricação entre linguagens. A estética audiovisual: do videoteipe à assimilação dos suportes e formatos pelas tecnologias digitais. Virtualização e imersão em realidade virtual. O estatuto da imagem a partir das experiências contemporâneas na base técnica digital. Animação e infografia no contexto da cibernética. O cinema expandido, a invenção e a subversão de dispositivos audiovisuais. Arqueologia da mídia e do audiovisual. O audiovisual instalado, interativo, em rede.

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Teorias e estéticas da arte

Regimes estéticos. Mimesis e Representação. Teorias da estética e da arte. Arte como política do sensível. As artes e seus regimes de percepção estética. Os movimentos artísticos: clássico, moderno e contemporâneo. Transversalidades históricas da arte. As produções contemporâneas e a invenção de um pensamento da arte.

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Teorias e estéticas modernas do cinema e audiovisual

As tensões com o cinema clássico e as propostas estéticas do cinema moderno. Os diálogos entre o cinema moderno e outras tradições cinematográficas. Os antecedentes do cinema moderno. O cinema moderno brasileiro. As inovações tecnológicas, os modos de produção e a estética do cinema moderno.

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> Disciplinas optativas em ordem alfabética

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Arte contemporânea brasileira

Pressupostos da modernidade e suas incidências na arte brasileira. Antropofagia enquanto projeto político. O local e o global. O lugar do corpo na história da arte brasileira.  A profissionalização e internacionalização da arte brasileira. Percalços multiculturais e geopolíticos. As funções dos agentes – curador, crítico, artista, colecionador. O circuito de galerias. Outros circuitos. Arte colaborativa. Os coletivos e os grupos de artistas. Residências, publicações e espaços auto-geridos por artistas. Arte e esfera pública. Artemídia. A produção nacional no século XXI.

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Arte contemporânea: história, teoria e crítica

O legado da arte moderna e sua crise. As especificidades dos meios e a crítica a arte pura. Vértices e rupturas nos movimentos de vanguarda na primeira metade século XX. A arte no pós-guerra. As mudanças de paradigmas na década de 1960. O artista como crítico. O mercado de arte. Arte, multiculturalismo, ativismo e feminismo pós-moderno. Artemídia. O campo ampliado da arte contemporânea.

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Cinema e pensamento

A criação de conceitos e o cinema. O que pensa no cinema: movimento, espaço, tempo, duração, forma. A imagem-tempo e a imagem-movimento. O visível. O dizível. O sensível. O intensivo. A percepção. Matéria. Memória. A imanência. O sentido, as cores, as imagens e os sons. O figurativo. A sombra. O pensamento e os signos ópticos e sonoros. Do regime ético ao regime estético da imagem.  Aspectos da linguagem referentes à construção do espaço-tempo e aos de conceitos: virtual, atual, simulação, fabulação, movimento, potência do falso; estudo detalhado de filmes explorando a construção da cena a partir da relação espaço-temporal.

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Cinema e sociedade

O pensamento, a sociedade e o cinema. Cinema e política. A análise fílmica e a perspectiva histórica e sociológica. A criação de imagens e a reflexão teórica sobre a sociedade.

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Cinema Latino-Americano

Primórdios do cinema latino-americano. O “cinema de lágrimas” e o modelo industrial. O caso cubano e a importância do ICAIC. O Nuevo Cine Latinoamericano e os “cinemas novos”. O Brasil e o cinema latino-americano. O cinema latino-americano contemporâneo.

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Corpo e audiovisual

Teorias da performance. Corpo-mídia. Análise da produção artística contemporânea com enfoque nas interfaces entre as artes do corpo (teatro, performance, dança, etc.) e os dispositivos da imagem e do som.

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Crítica e curadoria em cinema e audiovisual

O papel da crítica. O crítico em artes. Breve histórico da crítica. Os diferentes campos de atuação do crítico em cinema e audiovisual. A crítica cinematográfica no Brasil. O papel do curador. As interseções entre as atividades da curadoria e da crítica. Contextualização de mostras e festivais de cinema e audiovisual no Brasil e no mundo.

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Documentário brasileiro

Primórdios do documentário no Brasil: os filmes naturais. Cinema silencioso: a importância de Silvino Santos e Major Reis. Humberto Mauro e o INCE. O documentário no cinema novo. Cinema direto e cinema verdade. O curta-metragem. O documentário reflexivo. O documentário contemporâneo brasileiro.

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Estéticas sonoras I

Primórdios da gravação e reprodução do som. Cinema mudo. Cinema sonoro. História. Tecnologias e técnicas. Propostas estéticas.

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Estéticas sonoras II

O contraponto orquestral: as possibilidades de uso criativo do som em continuidade e em descontinuidade com a imagem. As propriedades narrativas e dramáticas do som. Análise da criação sonora em obras audiovisuais narrativas e não narrativas.

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Gêneros cinematográficos

Conceituação de gênero cinematográfico: entre o estético e o econômico. O studio system: um modo de produção. Gêneros e subgêneros. A renovação estética dos gêneros cinematográficos nos cinemas novos. Estudo dos gêneros cinematográficos: o policial e o noir, o faroeste, o musical, a comédia, a ficção científica, o terror, etc.

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Língua brasileira de sinais

Desenvolvimento da expressão visual e espacial para comunicação através da Língua Brasileira de Sinais. Introdução ao léxico, fonologia, morfologia e sintaxe da Língua Brasileira de Sinais.

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Literatura e audiovisual

A história do cinema e do audiovisual e sua relação com a literatura. O universo das adaptações literárias. Apropriação, direta e indiretamente, de romances, novelas, contos, peças e poemas pelas obras audiovisuais. Aspectos históricos e estilísticos, sistemas representacionais e especificidades semióticas de cada meio. Formas de concepção e a relação entre literatura e audiovisual.

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Narrativa seriada

As formas de narrativas ficcionais seriadas. Especificidades e conceitos da trama em série, seriado, minissérie,  piloto, episódio e temporada. Gêneros de ficção seriada: semelhanças, diferenças, hibridismo. Os conceitos de act-outs, beats, ganchos, peripécias e clímax. Novas formas de narrativa transmídia, especificidades da roteirização, realização para ambientes multiplataforma. Análise de narrativas ficcionais de obras seriadas.

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O cinema e seus autores I

A política dos autores e o cinema de autor. Estudo da obra fílmica de um autor cinematográfico, em suas vertentes estéticas, políticas, éticas e históricas.

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O cinema e seus autores II

Os cinemas novos e seu impacto no cinema de autor. O autor no cinema moderno e contemporâneo. Estudo da obra fílmica de um autor cinematográfico, em suas vertentes estéticas, políticas, éticas e históricas.

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Processo de criação: teoria e análise

A disciplina visa oferecer reflexões teóricas sobre os processos de criação artísticos, para que esses percursos possam ser compreendidos em sua complexidade e diversidade.  Como redes complexas em construção,  os processos serão discutidos a partir do diálogo entre as  artes, comunicação e  a filosofia.

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Seminário avançado – arte e tecnologia I

A arqueologia da mídia. A ubiquidade computacional e as perspectivas que se abrem para a mediação audiovisual.  As questões que surgem da interatividade e do corpo à luz das artes digitais. Será possível abordar um recorte específico desta temática abrangente. Será possível abordar um recorte específico desta temática abrangente.

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Seminário avançado – arte e tecnologia II

Transformações do estatuto da arte, do imaginário e da experiência estética, a partir da sua relação com as tecnologias digitais. Processos de virtualização, simulação e imersão em realidade virtual. O estatuto da imagem no contexto da realidade cíbrida, das redes de comunicação fixas e móveis. Será possível abordar um recorte específico desta temática abrangente.

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Seminário avançado em realização

Processos de criação no cinema contemporâneo. Percursos individuais e coletivos. Novas formas de produção e de realização audiovisual.

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Teoria da imagem

O estatuto sígnico e ontológico da imagem (a imagem como forma de pensamento, como recurso estético e discursivo nas artes e na comunicação). As dimensões estética, ética e política da imagem. O dispositivo e as mediações tecnológicas da imagem. As eras e os paradigmas da imagem: os diferentes modos de ser do visível. A imagem fotográfica e o cinema; a imagem eletrônica e a digital. As passagens entre as imagens. Simulação e ciberespaço: a emergência da imagem-objeto.

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Tópicos avançados em cinemas clássicos

Os primeiros cinemas. a formação de linguagens. Os marcos de formação do cinema como obra de arte. A perspectiva da indústria e a formação de uma referência estética. As influências desses cinemas nas cinematografias modernas e contemporâneas.

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Tópicos avançados em cinemas contemporâneos

As vertentes estéticas da produção contemporânea do cinema. As produções fora dos grandes circuitos da indústria cinematográfica.  Leituras de conjunto de obras de realizadores.  Análise de cinematografias contemporâneas e perspectivas do cinema.

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Tópicos avançados em cinemas modernos

Os cinemas do Pós-Guerra. Imagem-Tempo. Neo-realismo. Nouvelle Vague. Cinema Novo. Cinema de autor.  Cinema novo no Brasil. O novo cinema alemão.

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Tópicos avançados em cinematografias I

Os cinemas nacionais como resistência. A análise do contexto histórico, estético e político de um recorte geopolítico da cinematografia mundial e seus principais realizadores.

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Tópicos avançados em cinematografias II

Cinema e nação. Escolha da cinematografia de um país, para análise do contexto histórico, estético e político de sua produção audiovisual e seus principais realizadores.

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Tópicos avançados em economia e política do cinema e do audiovisual

Características econômicas dos produtos audiovisuais. Panorama e análise do mercado cinematográfico e audiovisual contemporâneo. Repartição de receitas entre os agentes econômicos. A política cinematográfica no Brasil. Leis de Incentivo para o Audiuovisual. O papel da Agência Nacional do Cinema e outras instituições governamentais. Mercados internacional e transnacional.

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Tópicos especiais de som I

Acústica física. Acústica fisiológica. Psicoacústica. Acústica arquitetônica. Eletroacústica.

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Tópicos especiais em cinema brasileiro I

Aspectos estéticos, políticos e históricos do cinema brasileiro. A trajetória do cinema brasileiro. O cinema brasileiro contemporâneo. Estudo de um período específico da história do cinema brasileiro: o cinema de estúdio, as chanchadas, o cinema novo, o cinema marginal, a Embrafilme, a pornochanchada, a Boca do Lixo, o Cinema da Retomada, o novíssimo cinema brasileiro.

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Tópicos especiais em cinema brasileiro II

Aspectos estéticos, políticos e históricos do cinema brasileiro. A trajetória do cinema brasileiro. O cinema brasileiro contemporâneo. Estudo de um autor específico do cinema brasileiro, através da análise de sua filmografia.

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Tópicos especiais em teoria do cinema e audiovisual I

Cartografia da teoria do cinema e do audiovisual. Os principais pensadores, as principais ideias. Estudo intensivo de um pensador: obras, pressupostos, conceitos, ideias, referências.

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Tópicos especiais em teoria do cinema e audiovisual II

A teoria do cinema e do audiovisual em diálogo com outras disciplinas. As escolas de pensamento. Estudo intensivo de uma escola de pensamento: atores, pressupostos, conceitos, ideias, referências.

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• Unidade Curricular – Criação e realização

Compreende as diferentes disciplinas que articulam formas de produção, tecnologias, técnicas, criação e realização em cinema e audiovisual. Essas disciplinas abrangem os seguintes eixos de formação: oficinas, ateliês e laboratórios.

 

- Disciplinas obrigatórias em ordem alfabética -

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Ateliê de realização em cinema e audiovisual I

As fases de elaboração de um projeto de uma obra audiovisual. A construção do projeto de realização. Os referenciais teóricos e estéticos da obra audiovisual em construção. A experimentação artística. Realização de uma obra audiovisual em regime coletivo.

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Ateliê de realização em cinema e audiovisual II

Elaboração de uma obra audiovisual e suas interfaces com outras expressões artísticas. Realização audiovisual entre as poéticas contemporâneas e os novos dispositivos de imagem e som. Criação, invenção e realização de obra audiovisual.

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Oficina de dispositivos audiovisuais

O dispositivo audiovisual como campo de experimentação, invenção e subversão. A criação de aparatos audiovisuais pensados em relação à arqueologia da mídia e às tecnologias digitais atuais. Os processos de mediação audiovisual em suas dimensões estéticas, epistemológicas, políticas e cognitivas. A exploração criativa de questões como a dos dispositivos de vigilância, o tempo real das imagens, as relações entre a tecnologia e a criação artística, os regimes de sentido da imagem e a relação entre audiovisual, obras tridimensionais e de “site specific”.

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Oficina de edição e montagem

A construção de sentidos durante o processo de edição/montagem da obra audiovisual. As teorias estéticas da montagem. O manejo do tempo e a construção do ritmo. Edição/montagem de imagem e som. A relação entre a equipe de edição/montagem e as equipes de direção, produção, fotografia e som. A relação roteiro/montagem. A organização do material a ser editado/montado. Os procedimentos de finalização de uma obra audiovisual: da edição/montagem à cópia final. Os programas de edição/montagem. Noções básicas do uso de efeitos visuais e sonoros durante a edição/montagem.

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Oficina de fotografia e iluminação

Introdução ao dispositivo fotográfico. A natureza da luz. As principais formas de iluminação. O registro fotográfico e videográfico. O papel da iluminação. Composição e enquadramento. Equipamentos de trabalho: o princípio, a história e a evolução. Escolas fotográficas. Formação de equipe técnica. A direção de fotografia como recurso criativo da linguagem de cinema e audiovisual.

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Oficina de produção

As etapas da produção cinematográfica. Composição e funções da equipe. Terminologias técnicas. Procedimentos de produção: planejamento, análise técnica, orçamento etc. Concepção e desenvolvimento de projeto de produção.

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Oficina de realização em cinema e audiovisual

Realização de exercícios de direção para cinema e audiovisual. O papel criador da câmera. Fundamentos da linguagem cinematográfica. A encenação e a direção de atores. O papel do diretor na realização de uma obra audiovisual.

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Oficina de roteiro

Princípios da narrativa. Elementos da narrativa. Elementos da dramaturgia. Estrutura do roteiro para cinema e audiovisual. Formatação do roteiro. Especificidades dos roteiros. Análise de roteiros. Prática de roteirização (elaboração e criação de roteiros).

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Oficina de som

O som como recurso da linguagem audiovisual: as possibilidades estéticas da continuidade e da descontinuidade do som no audiovisual. Os aspectos físicos do som: noções de acústica. O trabalho da equipe de captação de som. Análise de roteiro com base no som. Características dos equipamentos de gravação analógicos e digitais. A pós-produção sonora: hardwares e softwares usados em edição de som e mixagem para o audiovisual.

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- Disciplinas optativas em ordem alfabética -

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A voz no audiovisual

Propriedades sonoras narrativas e dramáticas do uso da voz no cinema e audiovisual. A voz como recurso sensorial e gerador de sentidos, por meio de combinações perceptivas do som quanto a dinâmica de variação de intensidade, altura, timbre, melodia, ritmo, da sua musicalidade em relação à imagem.

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Ateliê de cinema de exposição

O efeito cinema nas artes contemporâneas. O cinema exposto dos museus e galerias. O cinema de artista. A videoarte. O tempo exposto. A espacialização da obra fílmica. A performance e as formas fílmicas. Documentário como arte expositiva. Projetos de cinema de exposição. Realização de obra filmica expositiva.

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Laboratório de dispositivos audiovisuais

A linguagem audiovisual deslocada para o campo expandido dos seus aparatos. O dispositivo audiovisual como campo de exploração estética. A criação de novos aparatos técnicos de som e imagem. Os processos de mediação audiovisual a partir de suas dimensões epistemológicas, políticas e cognitivas. O aparato audiovisual pensado em relação à arqueologia da mídia e às tecnologias digitais.

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Laboratório de dispositivos audiovisuais

A linguagem audiovisual deslocada para o campo expandido dos seus aparatos. O dispositivo audiovisual como campo de exploração estética. A criação de novos aparatos técnicos de som e imagem. Os processos de mediação audiovisual a partir de suas dimensões epistemológicas, políticas e cognitivas. O aparato audiovisual pensado em relação à arqueologia da mídia e às tecnologias digitais.

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Laboratório de obras tridimensionais e audiovisual

As possibilidades estéticas e poéticas que se estabelecem entre os objetos, espaços e audiovisual. Fundamentos conceituais e poéticos de obras audiovisuais que saem das salas de cinema para ganhar forma em instalações, objetos e projeções tridimensionais, valorizando a materialidade de imagens e sons. Exercícios laboratoriais e análise crítica de obras.

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Criação de efeitos sonoros

Fundamentos de produção de efeitos sonoros para cinema e audiovisual. Análise dos efeitos sonoros no cinema e audiovisual. Plataformas de captação, edição e mixagem de efeitos sonoros. Produção de efeitos sonoros.

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Laboratório de direção cinematográfica contemporânea

Direção cinematográfica no cinema contemporâneo. Buscas, caminhos, incursões. Processo de criação e escolhas de realização.

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Laboratório de efeitos especiais

O uso criativo dos efeitos especiais visuais e sonoros. História e técnica. Os efeitos especiais visuais (mecânicos, analógicos e digitais). Os efeitos sonoros.

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Laboratório de encenação audiovisual

Encenação em cinema e audiovisual. A influência do teatro: o texto e a construção espacial. A direção de atores. A direção de arte. Exercícios de encenação.

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Laboratório de escrita

Os processos de subjetivação no mundo contemporâneo e suas repercussões nos procedimentos de escrita. Os modos de dizer em arte. Modos de dizer como modos de existir. O texto como obra. Escrita inventiva e delirante. A função fabuladora da escrita. Devir minoritário da língua. Escrita crítica de/em arte. Crítica de/em processo. Livro objeto. A escrita artista como modo de produção de conhecimento em artes.

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Laboratório de interfaces

As interfaces computacionais interativas e o audiovisual. Tecnologias e procedimentos para de interfaceamento de imagem e som. Sensores, placas, câmeras e software utilizados para o desenvolvimento de interfaces interativas. As interfaces interativas em instalações, espetáculos, intervenções, esculturas e outros formatos audiovisuais. Elaboração de projetos de experimentação.

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Laboratório de jogos

Concepção de jogo. Os elementos fundamentais do jogo. Os tipos e classificações de jogos eletrônicos. As plataformas abertas para criação de jogos eletrônicos experimentais. As relações entre os jogos e o cinema. Game, arte e invenção. Técnicas e tecnologias para a criação de games experimentais. Produção de projetos de experimentação.

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Laboratório de programação para audiovisual

O artista, realizador e programador. Linguagens, ambientes de programação e hardware criados para não programadores. A mitificação da figura do programador. O uso de programação em instalações, composições audiovisuais, vinhetas e outros formatos audiovisuais. A linguagem de programação para produção de imagens, sons e interatividade. Computação gráfica e animação a partir de algoritmos computacionais.  Introdução à lógica de programação, aos algoritmos e aos ambientes de programação criados para artistas programadores. O uso de bibliotecas livres. Comunidades opensource e a busca do conhecimento coletivo. Elaboração de projetos de experimentação.

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Laboratório de projetos em cinema e audiovisual

Criação como rede dinâmica e inacabada. Incursões, acidentes, encontros. O projeto de ficção, documentário e artes visuais: semelhanças, particularidades. Laboratório de desenvolvimento de projetos.

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Laboratório de roteiro (ficção)

Os elementos fundamentais do roteiro de ficção para cinema e audiovisual. Técnicas e procedimentos para a criação de histórias audiovisuais, personagens e diálogos. Aspectos dramáticos e narrativos da estrutura do roteiro: da concepção ao roteiro técnico. Exercícios de escritura de roteiro de ficção para cinema e audiovisual.

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Laboratório de roteiro (não-ficção)

Os elementos fundamentais do roteiro de não-ficção para cinema e audiovisual. O mundo histórico como objeto. O complexo personagem-ator social. A presença do acaso. As peculiaridades do roteiro de não ficção: da idéia original a elaboração do projeto. Exercícios de escritura de roteiro de não ficção para cinema e audiovisual.

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Laboratório em expressões contemporâneas

Características estruturais e modos construtivos que marcam as formas expressivas atuais do cinema e das mídias eletrônicas. O cinema e o audiovisual e as vanguardas artísticas. Movimentos contemporâneos. O audiovisual experimental. O cinema e os novos dispositivos da imagem. As mudanças ocorridas no conceito de audiovisual com o surgimento das tecnologias digitais. As experiências multimidiáticas e intermidiáticas. Mídias Móveis. A convergência e sobreposição de linguagens na passagem da cultura das mídias analógicas para a cultura das mídias digitais.

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Laboratório em fotografia e iluminação

Planejamento e execução, juntamente com os alunos, da direção fotográfica de um curta-metragem. Regaste e exercício do conhecimento técnico, teórico e estético que foi desenvolvido ao longo das oficinas e das disciplinas teóricas de fotografia. Nesse processo, os alunos deverão formar uma equipe de fotografia e iluminação, desenvolver um mapa de luz que traduza esteticamente os valores centrais do roteiro, fazer a montagem da iluminação utilizando as fontes e recursos adequados, e controlar em cada seqüência a exposição de luz.

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O ator e a câmera

As correntes realistas de interpretação e o trabalho de ator. Improvisação e criação. Principais conceitos de Stanislavski: fé cênica, memória emotiva, superobjetivo, construção da personagem, partitura, ações físicas. A relação entre o ator e a câmera. Do texto a construção da personagem cinematográfica.

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Oficina de assistência de direção e continuidade

Equipe de direção: assistência de direção e continuidade. Ordem do dia, figuração, organização de equipe. Boletins de continuidade. Planejamento e exercícios de realização.

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Oficina de computação gráfica

A formação da imagem digital. Imagem, percepção, cinema e efeitos especiais. Tratamento de imagens. Princípios e fundamentos da composição digital.  Correção de cor. Programas para finalização, animação, infografia e efeitos videográficos.

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Oficina de criação e experimentação: corpo e audiovisual

De caráter laboratorial,  esta disciplina, propõe a pesquisa e o desenvolvimento de uma prática artística fundamentada nas relações entre corpo e audiovisual. Em diálogo com as tendências da produção cinematográfica/audiovisual contemporânea, propomos um laboratório de experimentação e criação, no qual os alunos de diferentes cursos do ICA, poderão desenvolver seus processos de criação a partir das investigações corpo|audiovisual.

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Oficina de crítica cinematográfica

Características da crítica cinematográfica. Análise de textos críticos. O estilo na crítica. Exercício periódico de escrita de textos críticos.

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Oficina de decupagem para cinema e audiovisual I

Decupagem clássica: continuidade, transparência, climas. Construção espaço-temporal. Planejamento de decupagem: roteiro técnico, planta baixa, story board. Exercícios de decupagem em cinema e audiovisual.

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Oficina de decupagem para cinema e audiovisual II

O papel da decupagem no cinema de gênero. Movimentos de câmera e construção de climas. Foco, fora de quadro, profundidade de campo. Exercícios de decupagem em distintos gêneros cinematográficos.

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Oficina de direção de atores para cinema e audiovisual

Preparação de atores para cinema. Relações entre ator-direção; ator-câmera; ator-roteiro. Ator e criação: ação física; partitura de criação; impulso; estímulo e partitura; ação-respiração;  corpo e intensidade; fluidez e espontaneidade; atuação e presença; corporeidade e naturalismo. Os laboratórios de criação no cinema e suas relações de colaboração e cocriação.

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Oficina de edição e montagem de som

A relação entre os materiais de imagem e som. Edição e montagem dos elementos sonoros: monólogos e diálogos (som direto e dublagem), narração, música, incidentais, efeitos, ambientes e silêncios. As possibilidades de criação quando o som determina corte e duração dos planos visuais. Corte duplo,  sound-flow e overlapped dialogues. Relações imagético-sonoras de empatia e anempatia. Lutas de poder: efeito videoclipe e efeito circo.

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Oficina de fotografia e iluminação II

O papel estético e expressivo da luz no cinema, a partir de diferentes escolas e movimentos cinematográficos; a forma como a iluminação é utilizada para criar uma atmosfera estética e/ou narrativa. As diferentes técnicas de montagem e as possibilidades de utilização da luz como instrumento de contextualização dramática. As especificidades da iluminação na prática do documentário. Estudo avançado do material sensível, ensinando os alunos a medir a temperatura de cor das fontes e dos suportes sensíveis, a utilizar filtros de correção e equilibrar a tonalidade de luz num cenário ou ambiente.

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Oficina de fotografia e iluminação III

O processo geral da correção de cor no universo da pós produção de cinema e vídeo; os principais conceitos e técnicas, a evolução histórica das tecnologias (do fotoquímico ao digital), bem como a teoria física das cores e o embasamento estético de fotografia digital, como base do trabalho de correção de cor para cinema e TV digital.

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Oficina de realização documental

Processos de criação documental. Caminhos do documentário hoje. O papel do diretor na construção do filme documentário. A prática de produção documental.

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Oficina de roteiro adaptado

As características universais do processo narrativo. O específico da narrativa audiovisual, considerando as matrizes sonora, visual e verbal. A criação de obras narrativas audiovisuais com imagens técnicas considerando os campos estético, técnico e dramático. A estruturação narrativa a partir de outras obras artísticas ou mídias (literatura, teatro, musica, HQs, jogos, etc.). Elaboração e formatação de roteiros adaptados.

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Tópicos especiais de som II

Tecnologias de captação de som para cinema e audiovisual. Aprendizagem de técnicas de captação de som. Práticas.

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Tópicos especiais de som III

Tecnologias de pós-produção de som para cinema e audiovisual. Aprendizagem de técnicas de pós-produção sonora. Práticas.

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Tópicos especiais em arte e tecnologia I

Questões que surgem das relações entra a arte, a tecnologia, as imagens e os sons dentro de um campo específico, tais como: a arqueologia da mídia, o conceito de tecnologia, os processos de criação, produção e distribuição de imagens e sons. Novas configurações de aparatos e os dispositivos audiovisuais. Imagens e sons em rede. Será possível abordar um recorte restrito desta temática abrangente.

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Tópicos especiais em arte e tecnologia II

Questões que surgem das relações entra a arte, a tecnologia, as imagens e os sons, dentro de um campo específico, tais como: o papel do artista em relação à tecnologia e à cultura contemporânea, os regimes de sentido do audiovisual, as teorias, estéticas e questões que surgem das relações entre ciência, arte e tecnologia. Será possível abordar um recorte restrito desta temática abrangente.

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Trilha sonora

Abordagens estéticas. Paisagem sonora. Análise de obras sonoras e audiovisuais. Criação sonora para cinema e audiovisual.

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• Unidade Curricular – Orientação

A Unidade de Orientação consiste em acompanhar e avaliar as atividades discentes, abarcando, em seu escopo, as Atividades Complementares, o Estágio Supervisionado, os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), a orientação de livres iniciativas dos estudantes.