Cineclubes são associações que reúnem pessoas que têm uma certa apreciação por cinema e que visam adquirir algum conhecimento  através do filme. Os cineclubes existem há muito tempo. Surgiram para suprir uma necessidade que não era atendida pelo circuito comercial em um momento histórico preciso, de tal forma que se tornou bastante importante para as produções cinematográficas.

Os cineclubes foram formados inicialmente por intelectuais e passaram a ter, posteriormente, influência e distribuição pelas igrejas ou por ativistas políticos. Hoje em dia, possui um caráter mais abrangente, estando presente inclusive em pequenas cidades.

Os cineclubes têm compromissos culturais e éticos, por isso cada vez mais pessoas ‘‘compram” as idéias pregadas pelos cineclubes. Não existem fins lucrativos nesse tipo de prática e sim a vontade de propagar conhecimento e cultura para qualquer um que desejar.

“No Brasil, desde o final dos anos 60, com a Lei 5.536 (de 21/11/68) e, mais tarde, com as conquistas obtidas pelo movimento cineclubista organizado, com a Resolução nº 30 do Concine (1980), os cineclubes tinham de ser “associações culturais sem fins lucrativos”, que aplicassem seus recursos exclusivamente em suas atividades culturais cinematográficas (também definidas na legislação). Um parágrafo, em especial, define com muita clareza o que é não ter fins lucrativos: os cineclubes “não podem distribuir vantagens pecuniárias a sócios, dirigentes ou mantenedores”. Ou seja, as entidades podiam gerar e gerir recursos de várias naturezas, desde que os aplicassem exclusivamente nos seus próprios objetivos.”

Os cineclubes foram responsáveis pela formação cinematográfica de grandes cineastas, entre os quais se podem destacar Glauber Rocha, Cacá Diegues, Jean-Luc Godard e Wim Wenders.

A Experiência de assistir a um filme em um cineclube atravessa o sentido do entretenimento e vai além: é a experiência de apreciar a arte de se fazer e ver cinema.